Mocidade Amazonense realiza seu desfile

A escola Mocidade Amazonense foi a terceira escola a se apresentar no desfile oficial do carnaval de Santos.

Conversamos com a coreógrafa Roberta Castro Adjuto sobre o desfile realizado, confira:

“Em outubro recebi o convite do Presidente Daniel, ele já conhecia toda minha experiência como coreógrafa. Tenho um estúdio de dança em vicente de carvalho, o Dançarte. Ele me apresentou o enredo e já logo gostei muito e me identifiquei. Daí comecei uma pesquisa de campo como eram os nossos nativos da ilha e fizemos laboratórios como os de teatro. Fomos no Sobre as Ondas que fica entre a praia das Pitangueiras e as Astúrias, para tentar vivenciar como os Tupinambas faziam os seus rituais. Construímos personagens para trazer pra avenida com realismo. Pesquisamos sobre a chegada dos portugueses e toda a sua historia. Depois o Anderson que também é coreografo e tem mais experiência na avenida, pois já havia feito trabalhos anteriores a convite do nosso carnavalesco Claudio Cebola, ingressou à comissão para somar. E foi um casamento perfeito, temos o mesmo raciocínio. E a nossa ideia era retratar a corte dos Tupinambas e a corte Portuguesa. Dividimos a coreografia em 3 partes. Primeiro, cada corte no seu “mundo”, depois o primeiro contato e por último a miscigenação dos 2 povos. Foi um resultado perfeito, nos preocupamos muito em todos detalhes da coreografia, principalmente no agradecimento para os julgadores. Mas foi graças aos integrantes que se esforçaram muito para esse resultado final. Foi um desafio para nós coreógrafos colocar no samba o Minueto, que são passos miúdos e delicados, mas mesmo assim seguimos fielmente a historia. Eu e o Anderson ficamos muito orgulhosos da nossa comissão de frente, nos importamos muito com a historia, com os passos que seguimos fielmente!”

Em breve iremos disponibilizar o vídeo com a apresentação da comissão de frente da Mocidade Amazonense!

Confira as fotos da comissão em seu desfile:

2 respostas

  1. Muito lindo tudo que foi dito, mas a Roberta em momento algum citou que a coreografia foi criada toda pelo Anderson, e que ele não chegou depois. Ele chegou na mesma época que ela, pois faz parte da equipe do Cebola, tanto que o mesmo não coreografou apenas a comissão de frente, e sim mais duas alas do desfile. Muito feio ouvir apenas uma parte da história; óbvio ela como artista, vai querer engrandecer o trabalho dela.
    Anderson merece o mesmo respeito e atenção que a página deu a Roberta, ele é um exímio profissional, só quem já teve a oportunidade de ser coreografado por ele sabe a competência do mesmo. O que foi visto na avenida sim foi um trabalho em conjunto mas no qual mais de 80% é do trabalho dele.

  2. Busquei palavras para expressar meu descontentamento em relação aos profissionais que realizaram essa entrevista. Mal escrita, sem sinais de pontuação básicos para esse tipo de texto. Me faz duvidar se esses jornalistas realmente passaram quatro anos dentro de uma universidade, além do simples fato de entrevistar só um coreógrafo, é ofensivo ao trabalho do outro. Precisam melhorar e muito essa equipe. Minha sugestão é que comessem com as de Língua Portuguesa e depois aquela aula, lá do primeiro semestre de jornalismo que diz para o aluno esgotar as possibilidades de fontes antes de produzir sua matéria!!

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